23 de fevereiro de 2011

ESPACIALIZAÇÃO DA CRIMINALIDADE NO CENTRO

ESPACIALIZAÇÃO DA CRIMINALIDADE NO CENTRO HISTÓRICO DE BELÉM:

o uso do geoprocessamento para a definição de diretrizes de intervenção.


Este trabalho propõe estudar o fenômeno da criminalidade no Centro Histórico de Belém que atualmente é visto como um espaço hostil e degradado, estimulando assim o abandono por habitantes e usuários da área central. O estudo sociológico do crime vem elucidar as origens e abordagens de estudiosos sobre o tema, passando pela Escola de Chicago até os dias atuais, com perspectivas de prevenção aplicadas ao desenho urbano. O uso de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) como ferramenta de gestão e monitoramento da organização territorial, auxilia políticas de prevenção do crime e de preservação e manutenção do espaço físico. A Tecnologia da Informação (TI) mesclada com ferramentas de geoprocessamento cria possibilidades de fazer diagnósticos com precisão de áreas críticas através do mapeamento da criminalidade, possibilitando intervenções pontuais menos dispendiosas e racionalizando os recursos de segurança pública. Estabelecer uma metodologia de análise criminal utilizando SIG possibilita intervir antecipadamente, garantindo a ordem e controle social do espaço urbano.


Palavras-chave: SIG. Criminalidade. Sociologia. Análise criminal. CPTED. Centro histórico. Prevenção. Belém.

CRIMINALIDADE NA ÁREA CENTRAL DE BELÉM


Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado do Pará, o bairro da Campina, onde se situa a zona comercial do Centro Histórico de Belém (CHB), entre os dezoito bairros da Primeira Légua Patrimonial, se destaca em 1º lugar, com as mais altas taxas de criminalidade (tabela 14), e em números absolutos, na tabela 15, recebe o 3º lugar, em relação a ocorrência de furtos, ressalta-se que a elevada taxa de criminalidade no bairro da Campina decorre não somente de sua reduzida população, como também de elevados números absolutos de ocorrência delituosas. Isso destaca a importância de se estudar o fenômeno da criminalidade no centro da cidade, objeto de estudo deste trabalho.

A figura 69 mostra a taxa de furto geral no CHB com os respectivos  hot spots, destacados com linhas em azul. No bairro da Campina destaca-se o eixo da Av. Presidente Vargas, a área do comércio, as Praça Felipe Patroni e da Bandeira, a Trav. Pe. Eutíquio com a Av. Tamandaré e com a Rua Senador Manoel Barata e no bairro da Cidade Velha, a Praça do Relógio e o mercado do Porto do Sal, próximo ao Beco do Carmo. Em geral o furto possui uma distribuição espacial aglomerada e predominante em áreas de comércio e serviços.
A figura 70 mostra a distribuição espacial do furto nas faixas de horas. No período diurno, nota-se um padrão aglomerado no comércio e na Av. Presidente Vargas e na esquina do shopping Pátio Belém, na Trav. Pe. Eutíquio. No período noturno observa-se o mercado do Porto do Sal e alguns focos no Ver-O-Peso no período de 00-06 horas, e no período 18-24 horas, a esquina do shopping e a esquina da Praça da República próxima ao Bar do Parque.

A ocorrência dos delitos homicídio, latrocínio e estupro foram mapeados com a técnica tradicional de mapa de pontos em conseqüência da quantidade de delitos registrados. Isso devido a pequena abrangência espacial do CHB. Mesmo com essas considerações, as ocorrências desses delitos violentos se concentraram também em áreas problemáticas, como mostra a figura 75.
 Este estudo tem como objetivo geral a análise dos padrões de ocorrências criminais no Centro Histórico de Belém (CHB) e a proposta de diretrizes urbanísticas para coibi-las ou reduzi-las. Como objetivos específicos, o mesmo propõe a criação de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) do CHB que possibilite a integração e o correlacionamento de dados, o relacionamento das ocorrências criminais com a organização territorial do CHB e a definição de diretrizes urbanísticas espacializadas nas áreas diagnosticadas como problemáticas para a redução de criminalidade nas mesmas.

Este Trabalho e do meu grande amigo Luis Guimarães ( luishrg@gmail.comque nos apresenta a pontecealidade do uso da GEOTECNOLOGIA nas diversar áreas, como a Segurança Pública. Contudo, é triste saber que trabalho execepcionais como este não são utilizados pelas Instituições de Segurança Pública para o estabeleciemnto de diretrizes de segurança. Fica a dica deste trabalho e o grande profissional que o elaborou.

Trabalho final de graduação apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade da Amazônia como requisito para a obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Orientador: Prof. Dr. Marco Aurélio Arbage Lobo.


22 de fevereiro de 2011

DIVULGAÇÃO DADOS DE OCORRÊNCIAS POLICIAIS DO MÊS DE JANEIRO/2009 e DEZEMBRO DE 2008, OCORRIDAS NA RMB COM REGISTRO NO SISP.



Veja o balanço de seu Bairro!

A Secretaria de Estado de Segurança Pública divulgou, nesta segunda-feira (2), em entrevista coletiva a jornalistas, os números de ocorrências policiais registrados nos primeiros meses de 2009, na Grande Belém. A apresentação dos dados foi efetuada pelo economista Roberto Senna, supervisor-técnico do DIEESE/PA. Estiveram presentes na coletiva o secretário de Estado de Segurança Pública do Pará, Geraldo Araújo; o delegado-geral Raimundo Benassuly, e o coronel Augusto Leitão, subcomandante da Polícia Militar do Pará. Para ver os números. acesse o link: http://www.policiacivil.pa.gov.br/?q=node/1700

Fig. 1 - Quadro Demostravivo 2008/2009

Fonte: Sistema Integrado de Segurança Pública - SISP

O Observatório de Segurança Pública propõe-se a realizar um acompanhamento detido, com base nos dados do Mapa da Violência, da situação dos jovens no Estado do Pará e apontar politicas públicas bem-sucedidas na área.

Fig. 1 - Mapa Demostravivo 2008/2009

Os relatórios têm sido fonte inestimável para quem pesquisa na area de segurança pública. Além de acompanhar os números da violência, o mapa apresenta uma fonte segura e contínua para o acomanhamento das tendências da violência em Belém.

Espera-se que a cobertura sistemática desses problemas permita a elaboração de politicas públicas específicas para a juventude a fim de respeitar os direitos desse importante grupo social.

21 de fevereiro de 2011

Manipulação, Pré-processamento e Realce Digital de Imagens.


As técnicas de Processamento Digital de Imagem (PDI) têm por objetivo melhorar a informação visual para a análise e interpretação humanas. O processamento digital de imagens abrange uma ampla escala de hardware, software e fundamentos teóricos.

O processamento digital de imagens (PDI) é entendido como a análise e a manipulação de imagens por computador, cuja finalidade é identificar e extrair informações da imagem e transformar a imagem de tal modo que a informação seja mais facilmente discernível por um analista humano (Crósta, 1992).

As técnicas de Processamento Digital são feitas em uma imagem que é uma função bidimensional de intensidade da luz f (x, y), onde x e y denotam as coordenadas espaciais e o valor de f em qualquer ponto (x, y) é proporcional ao brilho (nível de cinza) da imagem naquele ponto.

Uma imagem digital pode ser considerada uma matriz cujos índices de linhas e colunas identificam um ponto na imagem, como mostra a Figura 1, e o correspondente valor do elemento identifica o nível de cinza naquele ponto. Os elementos dessa matriz são chamados de pixels ou pels (Picture elements).

Figura 1: Convenção dos eixos para representação de imagens digitais

O objetivo principal do processamento digital de imagens é o de remover as barreiras inerentes ao sistema visual humano, facilitando a extração de informações a partir de imagens. Envolve procedimentos que são geralmente expressos em forma algorítmica; a maioria, implementada em software. Esses dados são manipulados e processados em softwares de PDI específicos para essa aplicação (SPRING, ENVI, ERDAS, IDRISI, TNTmips e GRASS). Os procedimentos e técnicas aplicados pelos softwares de PDI objetivam melhorar o poder de discriminação dos objetos e corrigir distorções.

O processamento de imagens e caracterizado por soluções específicas. Técnicas que funcionam bem em uma área podem se mostrar inadequadas em outra área. Um método de PDI é a transformação IHS, onde Fonseca (2002) afirma ser um processamento que pode ser utilizado visando melhorar a resolução espacial. Este método corresponde a combinação de três componentes conhecidas por saturação (Saturation – S), intensidade (Intensity – 3961 I) e Matiz (Hue – H), descrevendo a formação de cores de uma maneira muito próxima àquela pela qual o sistema visual humano percebe cores, apresentando vantagens em relação ao sistema RGB.

Outro método de PDI utilizado é a restauração de imagens, que é uma técnica de correção radiométrica que procura reconstruir ou recuperar, da melhor maneira possível, uma imagem que sofreu algum tipo de degradação durante o processo de imageamento. Além de melhorar a visualização de imagens, a restauração também pode gerar uma nova imagem, cuja resolução espacial é mais fina que a da imagem original (Fonseca, 2002).

Conforme Silva (2001), a função primordial do processamento digital de imagens de sensoriamento remoto é a de fornecer ferramentas para facilitar a identificação e a extração da informação contidas nas imagens, para posterior interpretação. Nesse sentido, sistemas dedicados de computação são utilizados para atividades interativas de análise e manipulação das imagens brutas. O resultado desse processo é a produção de outras imagens, estas já contendo informações específicas, extraídas e realçadas a partir das imagens brutas.

Algumas das etapas de pré-processamento digital de imagens:

1) Definição da melhor composição colorida com as bandas multiespectrais;
2) Composição Colorida da Imagem;
3) Projeção dos dados
4) Equalização da imagem: Realce e contraste;
5) Filtragem;
6) Mosaico
7) Recorte da imagem;
8) Georreferenciamento;
9) Geração de Carta Imagem.



2) Composição Colorida: promove a junção de n bandas em um único arquivo, possibilitando a associação de três dessas bandas às cores (Vermelho –RED, Verde (GREEN) e Azul (BLUE).

3) Projeção dos dados: Realiza o processo de mudança de projeção e parâmetros de projeção de imagens de sensores remotos e outros tipos de dados, utilizando modelo geométrico específico.

4) Equalização da imagem: Executa o realce de contraste e melhoramento visual nas imagens, provendo melhor visualização e distinção das feições no terreno.

5) Filtragem: Executa a operação com objetivo de eliminar ou realçar elementos com uma determinada característica na imagem. As filtragens, mas comuns são: Filtragem espacial e Filtragem estatística. Visa o realce e melhoramento nas imagens, provendo melhor distinção das feições no terreno.

6) Mosaico: Representa um processo que fará um mosaico de imagens adjacentes, bem como as principais técnicas de junção e operações de equalização de imagens para mosaico.

7) Recorte de imagem: executa o recorte de uma área de interesse. É possível recorta uma área de interesse a partir de um shape.

8) Georreferenciamento: Realiza processo de georreferenciamento e reprojeção de imagem de sensores remotos.

Estes procedimentos possuem sua vantagem, na medida em que facilita o processo de análise dos dados de sensores remotos, reduzindo assim a subjetividade, inerente à interpretação visual, e também a otimização de tempo no processo total de classificação. Contudo, estas etapas podem ainda ser ampliadas com a fusão de imagem que melhora sobremaneira a resolução espacial das imagens de satélites.

16 de fevereiro de 2011

Mapeamento dos hidrantes do centro histórico de Belém-Pa


A cidade de Belém possui construções do ponto de vista arquitetônico que datam períodos de plenitude entre os quais o período áureo da borracha, no início do século XX, quando o município recebeu inúmeras famílias européias, o que veio a influenciar a arquitetura das edificações, ficando conhecida como Paris n’América.

O Centro Histórico de Belém (CHB) é um patrimônio, com prédios centenários, de relevante importância para o cenário histórico nacional. Hoje o centro tradicional encontra-se em processo de decadência e descaracterização, em função de vários fatores como: o uso indevido de letreiros, painéis de propaganda e reformas que retalham os antigos prédios. As vias e calçadas estão com pavimentação comprometida e obstruída pelos agentes do comércio informal. Há um grande congestionamento de veículos, devido o acesso, tanto transporte público como o particular que converge para o centro, causando enormes conflitos entre pedestre e veículos.

No aspecto de segurança, o CHB está exposto a risco de incêndio, em função, de muitos dos antigos prédios possuírem instalações elétricas antigas, carentes de manutenção preventiva ou corretivas. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará (CBMPA), a maior causa dos acidentes de incêndio é a baixa qualidade da fiação elétrica das residências. CORRÊA, T. Pânico em Belém: Quatro incêndios em sete dias assuntam a população. Jornal Diário do Pará, Belém do Pará, p. A9, 14 set. 2010.
Figura 3. Localização do centro Histórico de Belém.
                                             Fonte: Adaptado de Guimarães, (2009).

Outro fato que contribui para o risco de incêndio é a estocagem irregular de grande quantidade de fogos de artifícios no interior de lojas. O Corpo de Bombeiros e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Pará (CREA/PA) fiscalizaram as lojas do centro histórico de Belém e encontraram diversas irregularidades. “Cerca de sete lojas ainda armazenam em seus departamentos fogos e explosivos ao lado de material inflamável. Essa prática perigosa tem grandes chances de resultar em uma tragédia”, seguindo relatos do CREA. CAMPOS, B. Comércio de Fogos: Os Barris de Pólvoras do Centro de Belém. Jornal Diário do Pará, Belém do Pará, p. A13, 03 out. 2010.

Assim, o conjunto desses fatores nos leva a realizar trabalhos com a utilização de técnicas destinada ao gerenciamento, através da coleta, processamento e a análise de informações desse espaço e que ainda possa servir de apoio as ações de planejamento, de gestão ao monitoramente e tomada de decisão.

O hidrante coluna convencional, objeto de estudo, é fabricado em ferro fundido. Este dispositivo está distribuído pelo Centro Histórico e é utilizado no abastecimento das viaturas tanques do Corpo de Bombeiros Militar, durante a ocorrência de incêndio. Com o trabalho de campos foi possível detectar que CHB dispõe de três tipos de hidrantes: Hidrante coluna, coluna de hidrante ou Hidrante tipo “T” e hidrante subterrâneo, (Figura2).

Figura 2. Tipos de hidrantes urbanos do CHB: (a) hidrante coluna, (b) Coluna de hidrante e (c) Hidrante Subterrâneo.
          Foto: Santos, (2010).

Foram relacionados 84 hidrantes na Região Metropolitana de Belém, sendo, 11 localizados na área de estudo (Bairro da Campina e cidade Velha), mas, em um segundo momento a lista foi atualizada para 78 hidrantes da Região Metropolitana e no Centro Histórico de Belém foram localizados 27 hidrantes.

Na Tabela 1, é possível observar a quantidade de hidrantes relacionados e quantidade de hidrantes encontrados através da pesquisa de campo.

                                   Tabela1. Hidrantes Relacionados x Hidrantes encontrados.

Fonte: Elaboração própria.


O CHB conta hoje com 27 hidrantes, sendo que destes 24 são do tipo Hidrante de coluna, 2 do tipo coluna de hidrante e 1 hidrante subterrâneo (Figura 4) . Na Tabela 2 abaixo é possível observar os tipos, as condições dos hidrantes vistoriados e a sua quantidade.


                                             Tabela 2. Tipo de Hidrantes x Situação.
Fonte: Elaboração própria.


Figura 4. Mapa Temático da Distribuição dos hidrantes CHB.
Fonte: Elaboração própria.

Na Figura 8, observa-se um adensamento e sobreposição dos raios de cobertura de 300m no Bairro da Campina. Assim, seria adequado, promover uma melhor otimização dos hidrantes, considerar a possibilidade de remanejá-los para o bairro da Cidade Velha ou redistribuí-los para as avenidas principais do entorno da área de estudo, visto que, as ruas do Centro Histórico de Belém são estreitas, o que dificulta em alguns trechos, o acesso das viaturas do Corpo de Bombeiros, as ações de combate a incêndios, manobras de estabelecimento (estacionamento das viaturas e distribuição organizadas das mangueiras de água) e abastecimento de viaturas.

Figura 8. Mapa da cobertura de 300m dos hidrantes no CHB. Fonte: Elaboração própria.

Os dispositivos hídricos urbanos mais desfavoráveis, segundo a legislação, deverão fornecer uma vazão entre 1000 L/min. a 2000 L/min. Com a coleta de dados sobre a Vazão dos hidrantes do CHB, foi possível determinar que apenas 8 hidrantes atendem satisfatoriamente a Norma Brasileira Regulamentadoras, NBR 12218/94 e a Instrução Técnica, IT, nº34\05. Sendo, 5 hidrantes com vazão mínima no período diurno  e 3 hidrantes com vazão mínima no período noturno, significando que está área não está protegida.

                                            Tabela 4. Vazão L\m x Nº de hidrantes.
                                             Fonte: Elaboração própria.

Figura 9. Mapas da Vazão diurna e noturna dos Hidrantes no CHB.
                                                      Fonte: Elaboração própria.

Os resultados obtidos pela metodologia empregada na pesquisa em análise conduziram à observação de que há uma nítida tendência de risco de incêndio na área delimitada. Da mesma forma, pode-se perceber precária estrutura do sistema de hidrantes urbano no centro Histórico de Belém. Os mapas obtidos demonstraram de maneira singular a viabilidade e aplicabilidade do Sistema de informação geográfica no mapeamento dos hidrantes do CHB.

Por: Leonardo Sousa dos Santos. (Artigo)


3 de fevereiro de 2011

Complexo Viário do Entroncamento - BELÉM - PA

Engarrafamentos quilométricos na BR-316 e Almirante Barroso, confusão no Entroncamento, falta de sinalização adequada, imprudência dos motoristas e pedestres e muita, muita falta de paciência. A rotina dos belenenses no trânsito já se tornou tão estressante que é difícil encontrar alguém que consiga dirigir ao menos um dia sem se aborrecer nas ruas da cidade. Por causa disso, soluções para o tráfego da Região Metropolitana de Belém entraram na lista de desejos que precisam ser realizados em 2010. E o Papai Noel da população atende pelo nome de Ação Metrópole, um projeto do governo estadual que tem previsão de conclusão da sua primeira etapa em maio de 2010.

Prova da gravidade da situação do trânsito é que houve um aumento expressivo no número de automóveis que circulam em Belém. Por mês, são feitos mais de três mil emplacamentos pelo Departamento de Trânsito do Pará (Detran/ Pará). E isso se deve ao período de estabilidade e crescimento econômico pelo qual o País passou nos últimos anos, além da facilitação do crédito para a aquisição deste tipo de bem.


Figura 1: Projetos para o entrocamentos de Belém
Rainon Feitosa se questiona em seu bolg.

• Quem vem à Belém-PA pela BR-316 via entroncamento vai entender porque deram esse nome.

• É complexo entender a mente de quem planejou aquilo.

• Aquilo deveria ser uma solução para o engarrafamento naquele trecho.

• Os sinais foram tirados para "facilitar" o escoamento de veículos.

• E para aumentar o engarrafamento, colocaram mais dois sinais: um para a frente do Shopping Castanheira e outro para a frente do Conjunto Costa e Silva. Quem sai do túnel dá de cara com esses dois sinais. Que mente brilhante !!!

Ouvir dizer que já tentaram outras soluções porém, o LÍDER é quem manda e não nós que mandamos no LÍDER.

• O projeto foi tão bem feito que é necessário colocar cones e guardas da polícia federal no cruzamento de quem vem de ICOARACI e da PEDRO ÁLVARES CABRAL para entrar na BR, senão ninguém passa no horário do "rush".

• O que acontece também, quando os veículos se encontram na frente da IGREJA UNIVERSAL é necessário colocar cones e policiamento reduzindo a saída do túnel em duas vias, causando um grande engarrafamento dentro do túnel que foi projetado exatamente para evitar isso.

• Ainda tem os ciclistas que foram esquecidos no projeto.

• E as passarelas que, segundo ouvi dos transeuntes, viraram um "cocódromo", entenderam?

• Benditos cones e policiais que, quando estão presentes, "corrigem" esse erro do "complexo viário do entroncamento" e a chuva das três que tenta limpar as sujeiras das passarelas.

• Quem sabe um outro projeto mais simples, mais barato e eficaz para corrigir esse complexo, milionário e com eficiência duvidosa.

Sistema Geodésico Brasileiro associado à Cartografia Digital

Para representar o nosso planeta o homem buscou um modelo matemático. Essa representação foi materializada através da “Geodésia”- "Ciência aplicada que estuda a forma, as dimensões e o campo de gravidade da Terra". Hoje, os métodos, de produção de mapas, assim como para atualização cartográfica evoluíram gradativamente, principalmente, com o advento de novos processos tecnológicos na área do levantamento geodésico.

O exemplo dessa evolução traduz-se através da cartografia digital, que se preocupa em representar o espaço geográfico através da entrada ou importação de dados do mundo real, para o universo computacional. Muitas cartas vêm sendo atualizadas e novos produtos vêm sendo gerados com base nos sistema geodésicos.

No Brasil, os Sistemas de superfície de referência, chamado de datum, adotados foram: Córrego Alegre e SAD-69. Sobre estes, realizam-se as medições que deram vida aos levantamentos das superfícies das regiões brasileiras. Ou seja, “estes sistemas foram às bases para o estabelecimento do referencial físico e geométrico necessário ao posicionamento dos elementos que compõem a paisagem territorial brasileiro” (D’ALGE, p. 3). Historicamente sabe-se que existiu um sistema de referência provisório entre Córrego Alegre e SAD 69, que foi o Astro Datum Chuá, e algumas cartas foram editadas neste sistema.

Os produtos cartográficos existentes no país, inclusive o mapeamento sistemático – cuja produção é de responsabilidade do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da DSG (Diretoria do Serviço Geográfico) - estão baseados em diferentes sistemas de referências. (DALAZOANA).

O Brasil, atualmente caminha para a adoção do SIRGAS (Sistema de Referência Geocêntrico para a América do Sul e atualmente para as Américas). Este projeto “segue uma tendência atual, tendo em vista as potencialidades do GPS e as facilidades para os usuários, pois, com esse sistema, as coordenadas obtidas com GPS, relativamente a esta rede, podem ser aplicadas diretamente aos levantamentos cartográficos, evitando a necessidade de transformações e integração entre os dois referenciais (FREITAS; DALAZOANA, 2000). Passo fundamental para cartografia digital.

Segundo Dalazoana, “as potencialidades dos métodos de posicionamento por satélites, aliado ao fato dos sistemas ditos clássicos não possuírem precisão compatível com as atuais técnicas de posicionamento, fez com que muitos países adotassem sistemas de referência geocêntricos. Neste sentido, foi criado na América do Sul o projeto SIRGAS”

Contudo, a adoção de um novo referencial implica na necessidade de integração dos dados e mapas já gerados ao novo sistema. Nesse sentido é importante averiguar as implicações advindas da evolução do Sistema Geodésico Brasileiro e as implicações relacionadas à nova cartografia (digital) no país. Assim, a Cartografia segue uma tendência lógica tendo em vista os avanços tecnológicos e científicos e hoje se vale da futura adoção do SIRGAS como sistema oficial no Brasil.

Está nova cartografia digital, a qual, já estamos relativamente acostumados a conviver, em função de sempre precisarmos escolher um sistema de referência (datum), quando da elaboração de trabalhos, oferece a possibilidade de termos os mapas não mais como uma obra de arte, mas, como mapas válidos, úteis, comunicativos e compreendidos, e segue os princípios básicos das normas em vigor.

Referências Bibliográficas
D’ ALGE, J, C. Cartografia para o geoprocessamento. Instituto Nacional Pesquisa Espacial – INPE. Campinas, 1996.
DALAZOANA, R. Efeitos na Cartografia devido a evolução do Sistema Geodésico Brasileiro e a Adoção de um Refereêncial geométrico, Revista Brasileira de Cartografia Nº 54, Paraná, Disponível em: http://www.rbc.ufrj.br/_pdf_54_2002/54_07.pdf
FITZ, P, R. Cartografia básica. Nova edição, São Paulo: Oficina do Texto, 2008.
Noções básicas de Cartografia, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, p.12, Rio de Janeiro. 1998.

Sobreposição de camadas de dados espaciais

A tarefa de sobreposição de camadas pode se dar tanto em arquivos raster quando em arquivo vetorial. Na estrutura raster as informações processadas geram um arquivo de igual tamanho aos arquivos originais; já o arquivo vetorial sofre um acréscimo substancial (dependendo da quantidade de informação presente). Além dessa condição, a manipulação de camadas raster tem se mostrado bem mais eficiente, dadas as características dos arquivos e da possibilidade maior de controle das ações. Em um arquivo matricial, o trabalho é realizado pixel a pixel, e tal condição é possível de sofrer verificação no decorrer dos cruzamentos realizados. A sobreposição de camada será retomada no tema referente às funções ou nódulos de análise.


Pode-se distinguir duas formas de sobreposição:
  • Sobreposição lógica: quando se faz uso de operadores lógicos (análise booleana);
  • Sobreposição aritmética: quando são utilizados operadores matémáticos (adição, subtração, multiplicação etc.).
A sobreposição lógica: trabalha os arquivos (vetoriais ou matriciais) a apartir do empilhamento de diferentes camadas de dados. Em arquivos vetoriais, essa sobreposição traz como vantagem a manutenção dos vínculos do arquivos-imagem com os dados alfanuméricos, além da possibilidade de articulação das camadas. Em arquivos matriciais, o procedimento de sobreposição de camadas gera um novo arquivo, dissociado dos originais.

A sobreposção aritimética: a estrutura do arquivo é completamente alterada, não sendo utilizada para formatos vetoriais. Assim, em uma imagem raster, cada pixel é modificado de acordo com operador utilizado.

1 de fevereiro de 2011

Distribuição de Informação Geográfica na WEB


Os recentes desenvolvimentos tecnológicos, associados à Internet e, em especial à WEB (recursos sofisticados, crescente capacidade de processamento e de transporte de informação), têm vindo a criar excelentes condições para o desenvolvimento de novos ambientes para publicação, acesso, exploração e distribuição da Informação Geográfica.

A Internet rapidamente se tornou no meio preferencial para a disseminação de informação e os SIG rapidamente adaptaram-se a este ambiente. Atualmente todos os principais fornecedores de aplicações SIG dispõem de alternativas para a disseminação de Informação Geográfica através da WEB.

A WEB é atualmente um meio privilegiado para a publicação e disseminação de mapas, tornando-se numa plataforma atraente para disponibilização de informação espacial devido a vários fatores: independência de plataforma, facilidade no seu uso e acesso. A Internet veio alterar a acessibilidade à Informação Geográfica criando um canal alternativo para a sua divulgação e disponibilização, constituindo também um meio de transmissão de informação, através, por exemplo, da importação (download) direta por um utilizador. Os serviços de transferência de informação existentes através da Internet (HTTP e FTP) proporcionam um acesso atualizado e rápido à informação. (Elzakker, 2001; Gartner, 1999; Peng, 1997).

Estas potencialidades proporcionam um aumento do número de utilizadores e um valor acrescentado para a Informação Geográfica.

Uma das grandes limitações das aplicações SIG centradas na Internet era a adoção de tecnologias proprietárias, com a sua própria estrutura de base de dados, arquitetura e formatos. Assim, as soluções apresentadas não permitiam a integração de dados provenientes de diversas fontes e formatos, tornando a interoperabilidade uma tarefa difícil. A interoperabilidade visa garantir a partilha e a troca de informações entre sistemas, evitando sujeitar a informação a transformações que possam alterar o seu conteúdo.

Em Agosto de 1994 foi fundado o OpenGis Consortium, hoje Open Geospatial Consortium, com o objectivo de conceber especificações para a integração de Informação Geográfica e seu processamento, de forma a permitir a utilização e divulgação de informação de forma aberta e independente do suporte utilizado (OGC, 2005).

Na perspectiva do OGC, os produtos e serviços que se adaptarem às suas especificações, permitirão aos utilizadores trocarem livremente informações espaciais independentemente da sua plataforma ou formato (OGC, 2005).

O consórcio apresenta uma arquitectura para a criação de uma diversidade de Web Services que no seu conjunto proporcionam a disponibilização de Informação Geográfica na WEB.

A WEB é caracterizada pela sua capacidade interativa e pelos conteúdos dinâmicos que disponibiliza facilitando o acesso, análise e a transmissão de dados espaciais (Peng, 1997). Na WEB é cada vez mais frequente encontrar conteúdos de diferentes fontes e, dada a sua natureza, permite um certo grau de interatividade. O utilizador final pode ter acesso a estes dados em tempo real sem que para tal necessite adquirir software específico. As ligações são dinâmicas, o que permite utilizar sempre a informação mais recente que reside no servidor.

A distribuição de mapas através da Internet não é novidade. Os mapas têm sido disseminados na Internet durante muitos anos através do protocolo FTP, que permite a cópia de ficheiros entre dois computadores ligados em rede. No entanto, além de ser necessário o utilizador copiar os ficheiros para o seu disco local, era necessária, a maior parte das vezes, converter ou descomprimir estes mapas antes de serem utilizados. Adicionalmente, o utilizador necessitava de ter software específico para manipular a Informação Geográfica.

A disponibilização e visualização de mapas na Internet iniciou-se através de páginas estáticas desenvolvidas em HTML que apresentavam mapas no formato imagem GIF ou JPEG. A linguagem HTML apresenta opções limitadas, pois permite apenas disponibilizar mapas no formato matricial, selecionar áreas do mapa e anexar informações a essas áreas através de hyperlinks.

Atualmente, a tecnologia WebGIS permite integrar, disseminar e comunicar visualmente Informação Geográfica na WEB através de um browser.

Diferença entre SIG e CAD


Um sistema CAD (projeto auxiliado por computador) é uma ferramenta para capturar dados analógicos em formato legível por máquina. Os modelos de CAD tratam os dados como desenhos eletrônicos em coordenadas do papel. Nas aplicações de CAD existem muitas vezes regularidades nos objetos (como sólidos de revolução), que podem ser modeladas com o uso de técnicas como CSG (geometria construtiva de sólidos).

Por contraste, num sistema de Geoprocessamento os dados têm poucas simetrias e regularidades que podem ser reproduzidas. Mais ainda, os dados estão sempre georeferenciados, isto é, localizados na superfície terrestre; na grande maioria dos casos, os dados estão numa projeção cartográfica - que impõe uma distorção relativa às coordenadas geográficas.

Uma característica básica e geral num SIG é sua capacidade de tratar as relações espaciais entre os objetos geográficos. Denota-se por topologia a estrutura de relacionamentos espaciais (vizinhança, proximidade, pertinência) que podem se estabelecer entre objetos geográficos. Armazenar a topologia de um mapa é uma das características básicas que fazem um SIG se distinguir de um sistema CAD.

Em grande parte das aplicações de CAD, os desenhos não possuem atributos descritivos, mas apenas propriedades gráficas (como cor e espessura). Já em Geoprocessamento, os dados geográficos possuem atributos, o que torna necessário prover os meios de consultar, atualizar e manusear um banco de dados espaciais. Muitos problemas no uso destas ferramentas decorrem do fato de que, por inexperiência, muitos técnicos utilizam um CAD desconsiderando o rigor cartográfico que um SIG exige.

Você sabe o que é a INDE?


No Brasil foi instituído pelo Decreto Nº 6.666 de 27/11/2008 a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), com a seguinte definição:

“conjunto integrado de tecnologias; políticas; mecanismos e procedimentos de coordenação e monitoramento; padrões e acordos, necessário para facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal.”

A INDE nasce com o propósito de catalogar, integrar e harmonizar dados geoespaciais existentes nas instituições do governo brasileiro, produtoras e mantenedoras desse tipo de dado, de maneira que possam ser facilmente localizados, explorados e acessados para os mais diversos usos, por qualquer cliente que tenha acesso à Internet. Os dados geoespaciais serão catalogados através dos seus respectivos metadados, publicados pelos produtores/mantenedores desses dados.

A disponibilização de dados, metadados e informações geoespaciais (IG) através de serviços na Internet, denominados Geo Serviços Web, é viabilizada pela utilização de protocolos internacionais, públicos, que permitem o acesso à IG de forma simples, ágil, completa e integrada, sem necessidade de conhecimento especializado. O acesso aos Geo Serviços da INDE se realiza através deste portal, denominado SIG Brasil.

A INDE tem como principais objetivos:
• Promover o adequado ordenamento na geração, armazenamento, acesso, compartilhamento, disseminação e uso dos dados geoespaciais;
• Promover a utilização, na produção dos dados geoespaciais pelos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal, dos padrões e normas homologados pela Comissão Nacional de Cartografia – CONCAR; e
• Evitar a duplicidade de ações e o desperdício de recursos na obtenção de dados geoespaciais, por meio da divulgação da documentação (metadados) dos dados disponíveis nas entidades e nos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal.

Para o planejamento das ações da INDE foi elaborado um instrumento de gestão norteador do projeto da implantação – o Plano de Ação da INDE – sob a coordenação de um comitê especializado da CONCAR denominado Comitê de Planejamento da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – CINDE. Constituído entre Janeiro e Março de 2009, o CINDE reuniu 110 membros representantes de 26 organizações brasileiras, sendo 22 ligadas ao governo federal, três secretarias estaduais e uma universidade.

O Plano de Ação da INDE apresenta uma estrutura analítica segmentada nas seguintes categorias: Gestão, Normas e Padrões, Dados e Metadados, Tecnologia, Capacitação, Divulgação.

Na prática, os metadados visam descrever, localizar, facilitar a recuperação e gerência de um recurso de informação. Assim, para que os metadados, escritos segundo o perfil de Metadados Geoespaciais do Brasil (MGB), possam, efetivamente, alcançar esses propósitos, o perfil MGB foi implantado em um software chamado Geonetwork.

O GeoNetwork é um catálogo de metadados livre, de código aberto, distribuído, inicialmente, pela FAO/ONU. Essas características (livre e de código aberto) permitiram que o mesmo fosse customizado para atender as necessidades brasileiras.

Por estar aderente aos padrões adotados na INDE e por ser um software de livre distribuição, o GeoNetwork é a ferramenta recomendada no plano de ação para a implantação da INDE para carga e gestão de metadados geoespaciais . Entre as principais características do catálogo estão:

• A utilização de protocolos e ferramentas que permitem a implantação de uma rede distribuída de metadados entre diferentes nós participantes de uma rede;
• A implementação de níveis de segurança permitindo a definição de grupos e papéis e seus privilégios para a edição, consulta e disseminação de metadados;
• Uma interface globalizada, que permite o acesso aos metadados nos idiomas português-br, inglês e espanhol;
• A recuperação dos metadados através de mecanismos de busca avançada, que permitem a busca por elementos como as categorias de informação (ex: Solos, Altimetria, Vegetação, etc), retângulo envolvente do produto documentado, palavra-chave, etc.;
• A carga e exibição de metadados nos principais padrões internacionais: ISO-19115/ 19139, FGDC e Dublin-Core;
• A adesão a padrões de serviços OGC (Open Geospatial Consortium).

Por: Flávio Altieri

Representações Cartográficas

Globo - representação esférica, em escala pequena, dos aspectos naturais e artificiais de uma figura planetária, com finalidade ilustrativa.

Mapa - representação plana, em escala pequena, delimitada por acidentes naturais ou políticos-administrativos, destinada a fins temáticos e culturais.

Cartas - representação plana, em escala média ou grande, com desdobramento em folhas articuladas sistematicamente, com limites de folhas constituídos por linhas convencionais, destinada a avaliação de distância e posições detalhadas.

Planta - tipo particular de carta, com área muito limitada e escala grande, com número de detalhes consequentemente maior.

Mosaiso - conjunto de fotos de determinada área, montadas técnica e artisticamente, como se o todo formasse uma só fotografia. Classifica-se como controlado, obtido apartir de fotografia aéreas submetidas a processos em que a imagem resultante corresponde à imagem tonada na foto, não controlado, preparado com o ajuste de detalhes de fotografia adjacentes, sem controle de termo ou correção de fotografia, sem preocupação com a precisão, ou ainda semicontrolado, montado combinando-se as duas características descritas.

Fotocarta - Mosaico controlado, com tratamento cartográfico.

Ortofotocarta - fotografia resultante da transformação de uma foto original, que é um perspectiva central do terreno, em uma projeção ortogonal sobre um plano.

Ortofotomapa - conjunto de várias ortofotocartas adjacentes de uma determinada região.

Fotoíndice - montagem por superposição das fotografias, geralmente em escala reduzida. É a primeira imagem cartográfica da região. É o insumo necessário para controle de qualidade de aerolevantamentos utilizados na produção de cartas de método fotogramétrico.

Carta Imagem - imagem referênciada a partir de pontos identificáveis com coordenadas conhecidas, superposta por reticulado da projeção

Revista Geografia, Conhecimento Prático, n 23, p 54. ed. Escala