31 de outubro de 2012

Falta de hidrantes em Parauapebas

Figura 1 - Hidrantes em situação de abandono em Parauapebas.

“A situação está precária, pois existem muitos hidrantes e nem mesmo um que funcione adequadamente”, lamenta Major Luiz Cláudio, comandante do Subgrupamento de Bombeiros Militar em Parauapebas. O comandante admite que o abastecimento da viatura de combate a incêndio é feita em pontos distantes e por gravidade já que os hidrantes que funcionam não possuem pressão suficiente para abastecimento.

O desgaste dos hidrantes, segundo informou o comandante, se deu pela ação do tempo e dos vândalos que retiram peças para vender como sucata.

Mas no caso do que pode ser visto na foto, amarrado com cordas e torniquete, já faz algum tempo que desperdiça água e não recebeu nenhuma atenção dos responsáveis. O hidrante fica na calçada de um prédio público, a escola Paulo Fonteles, e mesmo assim não foi solucionado o problema.

A responsabilidade de instalação e manutenção dos hidrantes é do SAAEP (Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Parauapebas), e já que não tem dado manutenção nos hidrantes nem instalado novos, ofereceu como paliativo um caminhão pipa para reabastecer a viatura, no local do incêndio. “Funciona, mas pode chegar um momento em que este também não esteja à disposição”, preocupa-se Luiz Cláudio, dizendo ser melhor que os hidrantes sejam disponibilizados.

O corpo de bombeiros militar possui apenas uma viatura e com as distancias do abastecimento não surte nenhum efeito no combate ao incêndio.

Major Luiz Cláudio diz que caso os hidrantes já existentes funcionassem corretamente já seria razoável para suprir a necessidade da população, mas admite que deveria ser feito levantamento para que se instale mais, principalmente, nos bairros novos. Uma das causas de que os hidrantes diminua, com o tempo, a pressão, é o fato do crescimento populacional que recebe água da mesma tubulação.

“Os incêndios vem aumentando a cada ano, de acordo com o aumento da população. E como as edificações vão ocupando as áreas com vegetação incêndios vêm sendo mais freqüentes na área rural próxima à cidade”, conta Luiz Cláudio, justificando ainda que, em sua maioria, estes incêndios são provocados por pessoas na tentativa de limpar terrenos fazendo uso do fogo. “Ação que se flagrada resultará em detenção do infrator; mas isto se torna difícil, pois o flagrante nunca é feito e o causador sempre acusa um transeunte de ter provocado o acidente”, conclui Luiz Cláudio.(Francesco Costa/Especial para jornal O Regional).

17 de outubro de 2012

Geotecnologias na Gestão Pública disponibiliza material



Geotecnologias na Gestão Pública é um encontro que objetiva constituir-se em espaço privilegiado para a troca de experiências entre os entes públicos federais, estaduais e municipais.

Gestores e técnicos nas áreas de planejamento, segurança, meio ambiente, saúde, desastres naturais, legislação, energia e outras áreas neste evento debateram seus projetos, suas idéias, seus avanços e desafios no uso das informações geográficas na gestão de suas respectivas áreas.

De acordo com os organizadores, vivemos sob uma ordem econômica e social que impõe que ágeis processos de tomada de decisão estejam capilarizados em todos os níveis de organização, seja do setor privado, seja do setor público.

Todavia, não basta ao Poder Público demonstrar capacidade de planejamento. É absolutamente fundamental que ele disponha de quadros técnicos e gerenciais capacitados para garantir, executando ou fiscalizando, a consecução dessas ações estratégicas.

Nesse contexto o evento disponibilizou o material do evento no link de acesso direto:

Estão disponíveis as palestras cujos autores já nos autorizaram a distribuição. As outras serão adicionadas mediante autorização de seus autores: http://www.ggp.uerj.br/2012/

11 de outubro de 2012

Orientações sobre Hidrantes Urbanos – dicas do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal



Para que servem os Hidrantes Urbanos?

Os incêndios são, em sua grande maioria, combatidos com o emprego de água como agente extintor. Especialmente pelo fato da água ser abundante e barata na natureza, o que torna economicamente viável para a maioria dos incêndios; além da facilidade de armazenagem, facilidade de transporte, multiplicidade de aplicação do jato, forma líquida etc.

Por isso há uma preocupação do Estado e do município com o suprimento de água, em especial para guarnições de combate a incêndio que necessitam desse agente extintor, proveniente de uma fonte disponível, no local do incêndio. Por isso os hidrantes urbanos de incêndio necessitam estar em plena condição de serem utilizados pelos bombeiros em caso de combate a incêndio.

Os hidrantes urbanos são instalados para uso exclusivo no combate a incêndio ou outras operações, por exemplo, limpeza de logradouros públicos após inundações onde haja acúmulo de lama e obstruções. Na realidade estes aparelhos de hidrantes são como uma fonte avançada de água que garante ao bombeiro, bem como à população, a segurança de poder contar com viaturas sempre abastecidas para o caso de um grande incêndio.

O CBMDF disponibiliza para toda a comunidade o cadastro de hidrantes urbanos do Distrito Federal. Para baixar o cadastro de todos os hidrantes do Distrito Federal é só clicar na figura do Zé Hidrante na página principal do sítio do CBMDF ou ainda por este link : https://www.cbm.df.gov.br/

Para informação de todos, está sendo feito um trabalho de geoprocessamento para mapeamento dos hidrantes, ou seja, a localização através de GPS, que ainda não está em fase de planejamento e estudo.

A NBR 5667/80 descreve que em geral os hidrantes são fabricados para uma pressão máxima de serviço 10 kgf/cm². O diâmetro interno da entrada de água, dotado de um flange, é de 75 ou 100 mm. Para serem utilizados pelo Corpo de Bombeiros os equipamento devem possuir “bocas de saídas” com as rosca são 60 mm (diâmetro externo 82 mm e 5 fios) e rosca de 100 mm (diâmetro externo 127 mm e 4 fios). Ainda segundo NBR 5667/80, os hidrantes devem ser pintados na cor vermelha e instalados no passeio público pela agência concessionária de água no município para serem utilizado como suprimento de água em combate em incêndios.

Hidrantes de Belém


Belém conta hoje com 83 hidrantes, sendo que destes 79 do tipo hidrante coluna, 3 tipo coluna de hidrante e 1 hidrante subterrâneo.

Com as informações sobre a situação atual dos hidrantes foi elaborado um planilha de dados que posteriormente foi geocodificados para gerar uma tabela de atributo com informações georreferenciados, ou seja, o processo resultou em um arquivo shapefile de feições pontuais com as informações sobre localização dos hidrantes que consiste basicamente em um plano de informação com a localização estimada de todos os hidrantes de Belém (figura 1).

Figura 1: Base hidrantes de Belém geocodificado e exportado para shapefile.
Fonte: Elaboração SANTOS, L.S., (2012).

1 – Conceito de Hidrante Urbano;
O hidrante urbano de incêndio é definido como um aparelho de ferro fundido, instalado na rede pública de água pela concessionária de água da cidade ou região administrativa, com o objetivo de abastecer as viaturas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal para o combate a incêndios e outras operações. A NBR 5667 define como “aparelhos ligados aos encanamentos de abastecimento d’água que permitem a adaptação de bombas e/ou mangueiras para o serviço de extinção de incêndios”.

2 – Quem são as pessoas e órgãos autorizados a usar Hidrantes Urbanos?
Conforme previsto no Decreto N° 5.555, de 31 de outubro de 1980, especificamente no art. 28, os hidrantes são de uso privativo da CAESB e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Os infratores estão sujeitos às penalidades legais, sem prejuízo da apuração do volume de água desperdiçado, bem como de outras despesas decorrentes de danos ao hidrante e/ou à rede de abastecimento de água.

Resumindo somente é autorizada a utilização do hidrante urbano de incêndio ao militares do CBMDF e servidores da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CAESB.

3 – Atribuições dos órgãos públicos quanto a hidrantes urbanos
Cabe a CAESB: instalar, remover, substituir, remanejar e realizar toda a manutenção necessária para manter o hidrante urbano em plena condição de uso para abastecimento das viaturas do CBMDF.

Cabe ao CBMDF, por meio do da Seção de Hidrante Urbano – SEHUR, como órgão de execução do DESEG: executar atividades operacionais de cadastramento, atualização e inspeção em todos os Hidrantes do Distrito Federal, enviar mensalmente a CAESB relatório constando todas as alterações para manutenções e consertos necessários aos hidrantes urbanos da região administrativa inspecionada e emitir Parecer Técnico para instalação, remanejamento e remoção de hidrantes em todo o Distrito Federal.

4 – Qual a legislação em vigor quanto a Hidrantes Urbanos?
Decreto n° 5.555 (de 31 de outubro de 1980), NBR 5667-1 e NBR 12218.

5 – Como proceder para solicitar conserto/reparo de Hidrante Urbano?
Em caso de hidrante danificado ou sem condições de uso, qualquer cidadão poderá entrar em contato com a Seção de Hidrante (3901-3450) ou CAESB (115), informando o dano e/ou necessidade de reparo no hidrante urbano, bem como denunciar má utilização do equipamento (por exemplo: lavagem de carro por parte de flanelinha), para que sejam tomadas as devidas providências.

6 – Como denunciar má utilização do HU (por exemplo: lavagem de carro por parte de flanelinhas);
O CBMDF lembra que roubo de água de hidrante urbano é crime. Para denunciar tal situação, pode-se ligar gratuitamente para o 190 (Polícia Militar) para denunciar o caso. Posteriormente pede-se para ligar para 115 (CAESB) e também informar a SEHUR pelo número 3901-3450, que sempre está em constante contato com o Centro de Inteligência do CBMDF para investigação e fragrante do delito, se for o caso. Pode-se ainda acionar o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal pelo 193 (a qualquer dia ou horário).

7 – Como solicitar a instalação e/ou remanejamento de Hidrante Urbano;
Em caso de remanejamento, o interessado deverá protocolar solicitação por escrito junto a DESEG, e este por sua vez despachará a referida solicitação a Seção de Hidrante, que por sua vez ficará responsável em inspecionar e emitir um Parecer Técnico sobre a viabilidade ou não de se remanejar o aparelho, indicando o local ideal para o remanejamento e por fim informar ao interessado que todo custo é por conta do solicitante.

Referências:
Do cafezinho. Disponível em: http://docafezinho.com.br/?p=16642

5 de outubro de 2012

Mapas podem ajudar no combate a incêndios em centros urbanos

Mapas podem ajudar a revelar nas operações de combate a incêndio urbano

Em São Paulo um estudo realizado por Sarah Fernandes revela “coincidência” entre favelas incendiadas e operações urbanas de SP.

As favelas da capital paulista que sofreram incêndios nos últimos anos estão concentradas nos perímetros das chamadas operações urbanas projetadas pela prefeitura, sejam as já iniciadas ou as ainda em planejamento. É o que mostra um levantamento produzido pela Rede Brasil Atual sobrepondo os endereços das últimas ocorrências com as áreas a serem afetadas pelas políticas de reurbanização de Gilberto Kassab.

O que é uma operação urbana?

É um instrumento de intervenção política no espaço urbano – legalmente consolidado no Estatuto da Cidade de 2001 – que define áreas interessantes para intensificar o uso do solo. São lugares estratégicos, onde o poder público investe em infraestrutura adicional, como obras viárias, saneamento e remoção de favelas e cortiços, “abrindo espaço para empreendimentos imobiliários privados”, de acordo com o site da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).

São Paulo possui hoje quatro operações urbanas em vigor (Água Branca, Centro, Faria Lima e Água Espraiada) e mais três a serem iniciadas (Lapa-Brás, Rio Verde-Jacu e Mooca-Vila Carioca). O Plano Diretor da cidade, de 2002, previu 13 áreas interessantes para o poder público formular operações urbanas.

Segundo Sarah (2012), o traçado georreferenciado das operações urbanas previstas no Plano Diretor da cidade foi cedido pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa). Como a administração municipal tem autonomia de alterar o traçado, também foram utilizadas informações de mapas disponíveis nos sites da prefeitura.

Ao todo foram georreferenciados 89 dos 103 endereços de incêndios em favelas que constam no documento entregue pela Defesa Civil para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incêndios em Favelas da Câmara Municipal. Para a elaboração do mapa foi usado o sistema colocado à disposição pela empresa Google. As ocorrências vão de janeiro de 2008 a agosto de 2012. Confira o resultado:



A Defesa Civil paulistana registrou no período de estudo: 103 incêndios em favelas entre 2008 e 2012, o Corpo de Bombeiros contabiliza 530 ocorrências no mesmo período, de acordo com informações cedidas pela corporação àRede Brasil Atual. Só neste ano foram registrados 68 incêndios em favelas.

As operações Águas Espraiadas e Faria Lima chamam particularmente a atenção por concentrarem incêndios dentro do seu perímetro ou nas suas proximidades. As operações ainda não iniciadas Lapa-Brás, Rio Verde-Jacu e Mooca-Vila Carioca – que foram licitadas pela prefeitura em 2011 – já concentram grande parte das ocorrências.

“Eu estranho essa coincidência. Nós nos perguntamos por que ocorrem mais incêndios em áreas mais valorizadas e menos na periferia, sendo que as favelas da periferia são muito maiores? Será que as das áreas valorizadas têm mais risco de incêndio? Eu não vejo essa correlação”, afirma a diretora executiva do Movimento Defenda São Paulo, Lucila Lacreta.
A prefeitura foi procurada pela Rede Brasil Atual para se posicionar sobre a correlação entre os incêndios em favelas e as operações urbanas da cidade, mas nenhuma resposta foi apresentada até o fechamento da reportagem.

Lucila lembra que, originalmente, as operações previam projetos de urbanização das favelas. “A proposta é que elas tenham uma solução urbanística e que as pessoas continuem morando naquele perímetro, mas isso é muito difícil de acontecer”, avalia. “Esses terrenos que sofreram incêndios estão em áreas muito valorizadas ou que passarão por valorização, com grande aporte de investimento público e imobiliário. E a favela atrapalha”.

O coordenador estadual da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim, concorda. As operações urbanas, em tese, são instrumentos para fazer intervenções em áreas consideradas degradadas, para recuperá-las e construir moradias de interesse social nelas. Mas, diz o ativista, em São Paulo tem funcionado ao contrário. "Pegam determinadas áreas para fazer especulação imobiliária e 'limpar' moradores de baixa renda para construir grandes obras ou para favorecer o mercado imobiliário.”

A Câmara dos Vereadores instalou a CPI dos Incêndios em abril deste ano para “apurar as causas e responsabilidades pela recorrência dos incêndios em favelas no Município de São Paulo”, de acordo com as atribuições descritas no site da Câmara Municipal. Apesar disso, apenas duas reuniões de investigação foram realizadas até agora, ambas neste mês. Isso porque os outros encontros não conseguiram atingir a presença mínima de quatro vereadores da comissão, todos aliados do prefeito Gilberto Kassab.

A CPI chegou a requerer junto ao Corpo de Bombeiros um registro completo das ocorrências, porém a corporação informou, por meio de documento oficial, que “não é a autoridade competente para realização de perícias e consequentemente identificação de causas”. E a investigação segue sem avanços.

O relator e o vice-presidente da CPI só foram definidos no começo deste mês, após uma série de quatro novos incêndios em favelas da cidade. Na reunião seguinte, os vereadores participantes ouviram o coordenador-geral da Defesa Civil, Jair Paca de Lima, que na ocasião afirmou que o tempo seco é um dos principais agravadores dos incêndios – desconsiderando que muitas das ocorrências ocorreram em condições climáticas diferentes.

O que revela os mapas de incêndio em Belém?

Em Belém as chamadas de incêndio em 2011 ocorreram a qualquer hora do dia, contudo, alcançaram seu maior valor às 17 horas com 31 ocorrências de incêndios. Observa-se na Figura 1, uma evolução nas chamadas de incêndios entre os horários de 7horas e 17 horas e uma redução considerável nos horários das 13 horas no ano de 2011.


O mapeamento de densidade de incêndio tem revelado áreas com uma nítida concentração de incêndio nos bairros mais populosos. Existe uma sazonalidade nas concentrações de incêndio no decorrer do ano. Observa-se um deslocamento na mancha de incêndio na cidade de Belém, começando no Centro Histórico e se espalhando por toda a cidade.

No mês de agosto, como maior número de atendimentos de incêndios, registrou-se 73 intervenções do corpo de bombeiros que corresponde a (14%) do total de ocorrências, significando uma média de dois incêndios ao dia.

Distribuição das ocorrências de incêndio de Belém no de 2011. Fonte: Elaboração Santos, L.S.

Uma análise preliminar usando-se o Mapa de Kernel tem-se espalhamento de pontos críticos nos bairros do município de Belém, sendo de fundamental importância para implantação de ações de prevenção principalmente nos meses de agosto e outubro. A média de atendimento em 2011 foi de 41 incêndios por mês, ou seja, mais de um incêndio ao dia.

A análise dos padrões pontuais das ocorrências de incêndio o pode auxiliar os órgãos responsáveis na elaboração de medidas de prevenção e ainda servir de apoio para uma política adequada de planejamento de distribuição de recursos destinados à proteção contra incêndio urbano.

Outra análise importante é o levantamento e tratamento de informações relativo aos hidrantes instalados na rede de distribuição de água.


O resultado através de mapas revelam a localização aproximada dos hidrantes, sua estrutura física e adensamento, possibilitando termos uma visão diferenciada da situação atual dos hidrantes urbanos na capital, principalmente no Bairros da Campina.


Assim, os mapas podem ajudar a revelar nas operações de combate a incêndio urbano. A análise dos padrões pontuais das ocorrências de incêndio pode auxiliar os órgãos responsáveis na elaboração de medidas de prevenção e ainda servir de apoio para uma política adequada de planejamento de distribuição de recursos destinados à proteção contra incêndio urbano.


Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT 5667-2: Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil – Requisitos. Parte 2: Hidrantes subterrâneos. Rio de Janeiro, 2004.

CÂMARA, G.; MONTEIRO, A.; MEDEIROS, J. (ed). Introdução à Ciência da Geoinformação. INPE: São José dos Campos, 2004. Disponível em: . Acesso em: out.2011.

FITZ, P.R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina do Texto, 2008.

GARCEZ, A. B. Análise de situação dos hidrantes na rede de distribuição de água da cidade de Foz do Iguaçu. (Trabalho de Final de Curso, apresentado à banca examinadora da Faculdade Dinâmica de Cataratas – UDC, para obtenção do Título de Engenharia Civil), Paraná, 2007.

GONÇALVES, P. R, O Uso de SIG no Corpo de Bombeiros: Uma Proposta de Modelo de Implementação. Faculdades Claretianas, São Paulo.

GUIMARÃES, L. H. R, Espacialização da Criminalidade no Centro Histórico de Belém: O Uso do geoprocessamento para definição de diretrizes de intervenção. (Trabalho final de graduação apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade da Amazônia – UNAMA), Belém, 2009.

GUSTAVO, L. S. Propostas de Medidas de Prevenção Contra Incêndio no Centro Histórico de Belém. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU. UFPA.

HIDRANTES de coluna. São Paulo: Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, 2005. (Instrução técnica, nº 34 de 28/02/2005).

HIDRANTES de coluna. Goiás: Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás, 2007. (Instrução técnica, nº 34 de 05/07/2007).

SANTOS, L. S., SILVA, O. M. Mapeamento dos hidrantes do Centro de Histórico de Belém através de técnicas de geoprocessamento. Tucuruí; Evento: III seminário de Iniciação, Científica Tecnológica e Inovação das Instituições de Ensino Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Pará.

MEIRELLES, P.; MARGARETH. S.; CÂMARA, G. Geomática: modelo e aplicações ambientais. Brasília, DF: Embrapa informações técnicas, 2007.

MANUAL de fundamentos do corpo de bombeiros: comunicações. São Paulo: Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. 1997b. v. 11.

SOUSA, K. F. Uso de Geotecnologia no Mapeamento e Localização de Hidrantes de Coluna do Centro de Terezina-PI.

http://brasiliaempauta.com.br/artigo/ver/id/809/nome/Mapa_revela_coincidencia_entre_favelas_incendiadas_e_operacoes_urbanas_de_SP

Representações Cartográficas

Globo - representação esférica, em escala pequena, dos aspectos naturais e artificiais de uma figura planetária, com finalidade ilustrativa.

Mapa - representação plana, em escala pequena, delimitada por acidentes naturais ou políticos-administrativos, destinada a fins temáticos e culturais.

Cartas - representação plana, em escala média ou grande, com desdobramento em folhas articuladas sistematicamente, com limites de folhas constituídos por linhas convencionais, destinada a avaliação de distância e posições detalhadas.

Planta - tipo particular de carta, com área muito limitada e escala grande, com número de detalhes consequentemente maior.

Mosaiso - conjunto de fotos de determinada área, montadas técnica e artisticamente, como se o todo formasse uma só fotografia. Classifica-se como controlado, obtido apartir de fotografia aéreas submetidas a processos em que a imagem resultante corresponde à imagem tonada na foto, não controlado, preparado com o ajuste de detalhes de fotografia adjacentes, sem controle de termo ou correção de fotografia, sem preocupação com a precisão, ou ainda semicontrolado, montado combinando-se as duas características descritas.

Fotocarta - Mosaico controlado, com tratamento cartográfico.

Ortofotocarta - fotografia resultante da transformação de uma foto original, que é um perspectiva central do terreno, em uma projeção ortogonal sobre um plano.

Ortofotomapa - conjunto de várias ortofotocartas adjacentes de uma determinada região.

Fotoíndice - montagem por superposição das fotografias, geralmente em escala reduzida. É a primeira imagem cartográfica da região. É o insumo necessário para controle de qualidade de aerolevantamentos utilizados na produção de cartas de método fotogramétrico.

Carta Imagem - imagem referênciada a partir de pontos identificáveis com coordenadas conhecidas, superposta por reticulado da projeção

Revista Geografia, Conhecimento Prático, n 23, p 54. ed. Escala